Património do Município está bem preservado, mas algumas áreas continuam a ser consideradas como zonas de risco
A 2ª Sessão Ordinária da Comissão Nacional Multissectorial para a Salvaguarda do Património Cultural Mundial (CNMSPCM) apreciou esta quinta-feira [07 de Março de 2024], em Luanda, o Plano de Gestão de Mbanza Kongo 2024-2028, que propõe-se a tornar este Município da Província do Zaire num polo de investigação e atracção turística de referência nacional, regional e internacional.
O referido plano, analisado na reunião orientada pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, prevê a organização de encontros científicos com investigadores de diversas partes do mundo para a promoção do intercâmbio de conhecimento, definição de estratégias de divulgação da história do Reino do Kongo e da sua diáspora. Incentivar os jovens na aprendizagem de técnicas ancestrais no domínio das artes e da gastronomia para o benefício das comunidades locais, no âmbito do processo de conservação, protecção e valorização do património material e imaterial consta igualmente do rol de acções previstas no plano.
O plano abarca o Plano Estratégico de Gestão do Turismo de Mbanza Kongo, que se propõe, entre outros objectivos, diversificar a oferta da animação turística, desenvolver o território de Mbanza Kongo, divulgar o património cultural do município, orientar a visitação dos atractivos turísticos da localidade, aumentar em mais de 15% da oferta das infraestruturas turísticas de alojamento, expandir em 20% a rede de restauração e em até 15% os serviços complementares, formar e qualificar os profissionais do sector do turismo.
Ainda em relação ao Plano de Gestão de Mbanza Kongo, os membros da comissão foram informados que, essencialmente, o património material e imaterial de Mbanza Kongo está bem preservado. Entretanto, algumas áreas da cidade continuam a ser consideradas como zonas de risco, onde há interdições de construção e deslocalização da população.