Assinala-se esta terça-feira [02.04.2024], o Dia Internacional do Livro Infantil, efeméride instituída em 1967 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), fruto da decisão do Conselho Internacional sobre Literatura para Jovens, instituição suíça fundada em 1953.
Mais do que celebrar a literatura infantil e homenagear o escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, figura representativa e um dos principais nomes da literatura mundial, a data é uma chamada de atenção para a importância da leitura e para o papel fundamental dos livros para a infância.
Hans Christian Andersen nasceu em 1805, e é filho de pai sapateiro e de mãe lavadeira. Andersen foi estimulado pelo pai, desde a infância, a ter contacto com obras literárias, o que terá encurtado o caminho para o amor pelos livros.
Toda esta atmosfera foi determinante para as escolhas futuras do autor, o que originou o Conselho Internacional sobre Literatura para Jovens (IBBY, sigla em inglês para International Board on Books for Young People), que celebra o Dia Internacional do Livro Infantil com o objectivo de despertar o amor pela leitura.
Considerado o pai do conto de fadas moderno, desde 1956, a cada dois anos, escritores e ilustradores de literatura infantojuvenil são premiados com a medalha Hans Christian Andersen.
Em Angola, dos vários autores que se dedicam à literatura infantil, destacam-se a incontornável Cremilda de Lima, com livros como: “O Imbondeiro que Queria Ser Árvore de Natal”, “A Kianda e o Barquinho de Fuxi” e “O Tambarino Dourado”; Dário de Melo, com “As Sete Vidas de Um Gato” , ” Nome de Menino”, “Jango dos Sapos” e “Estórias do Leão Velho”; Maria Eugénia Neto, com o clássico da literatura infantil angolana “E Nas Florestas os Bichos Falaram“; Luandino Vieira com a colecção de fábulas angolanas, entre elas “Dimamondo, o Morcego dos Três Nomes” e Kanguimbo Ananaz com “Avô Sabalo“, “As Férias de Yahula” “Regresso de Kambongue”.