O Mundo assinala hoje, quinta-feira [11.04.2024], Dia Mundial da Doença de Parkinson. Descoberta há 201 anos, a doença é a segunda patologia degenerativa, crónica e progressiva do sistema nervoso central mais frequente no mundo, atrás apenas da Doença de Alzheimer.
A data foi criada em homenagem a James Parkinson, um médico inglês que nasceu a 11 de Abril de 1755, que descreveu a doença pela primeira vez em 1817. A principal causa da Doença de Parkinson é a morte das células do cérebro, em especial, na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos.
Os sintomas iniciais são bastante variados, daí a necessidade de uma rápida busca de atendimento primário para posterior encaminhamento à área especializada. Como se trata de uma doença que atinge a parte do sistema nervoso responsável pelos movimentos, deve alertar-se para o aparecimento de lentidão de acções musculares, tremores nas extremidades das mãos (especialmente em repouso), distúrbios de fala e dificuldade para engolir. Além dos sintomas motores, alterações de humor, das rotinas de sono, lapsos de memória, tontura constante, irritabilidade podem indicar o início de doenças relacionadas ao Parkinson.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 1% da população acima dos 65 anos conviverá com algum grau de doenças relacionadas com o Mal de Parkinson. Com o aumento da expectativa média de vida da população, com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, o número pode dobrar até 2040.
Apesar de ser uma doença rara e pouco diagnosticada entre as pessoas de raça de negra, a doença de Parkinson, em Angola, ainda é pouco conhecida pelas pessoas que ignoram os sintomas, confundindo-os com os de outras patologias como Acidentes Vasculares Celebral (AVC).
A doença tem estágios de um a quatro, sendo que no primeiro o paciente é independente, consegue levar uma vida normal, mas ao atingir o quarto estágio, fica dependente por completo, com pouca resposta do tratamento, o que pode acontecer em idosos com mais de oito anos sem o tratamento adequado.