Assinala-se este sábado [21.09.2024], o Dia Internacional da Paz, estabelecido em 1981, como forma de reforçar os ideais de paz, através da observação de 24 horas de não-violência e de cessar-fogo em todo o mundo.
Proclamado pela Resolução 55/282 durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas a 28 de Setembro de 2001, a data celebra o poder da solidariedade global que tem em vista a construção de um mundo pacífico e sustentável, dedicado à paz mundial e, especificamente, à ausência de guerra e violência, como poderia ser ocasionado por um cessar-fogo temporário numa zona de combate para acesso à ajuda humanitária.
No ano em que é assinalado o 25.º aniversário da Declaração e do Programa de Acção sobre uma Cultura de Paz, o tema escolhido é «Cultivar uma Cultura de Paz», pretendendo-se, deste modo, relembrar que uma cultura de paz necessita de ser implementada em todas as comunidades através da educação formal e informal, em todos os países e por todas as gerações.
De acordo com a Eurocid, num mundo com crescentes tensões e conflitos prolongados, relembra-se os valores definidos para uma cultura de paz que passam pelo respeito pela vida, pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais; pela promoção da não-violência através da educação, do diálogo e da cooperação, pelo compromisso com a resolução pacífica dos conflitos e pela adesão à liberdade, à justiça, à democracia, à tolerância, à solidariedade, à cooperação, ao pluralismo, à diversidade cultural, ao diálogo e à compreensão a todos os níveis da sociedade e entre as nações.
Em Angola, a Paz é uma realidade que dura 22 anos, tendo sido alcançada a 04 de Abril 2002. Nesta data, dava-se termo a longa guerra civil que se havia prolongado de 1975 a 2002. A guerra levou milhares de vidas humanas e destruiu infraestruturas estratégicas para o desenvolvimento.
Hoje, o Chefe de Estado angolano, João Lourenço, envida assinaláveis esforços para a pacificação de todo o continente, com particular realce para a Região dos Grandes Lagos.
Angola, por conta do exemplo a nível do mundo, no plano da estabilidade e da Paz, tem acolhido, a cada dois anos, a Bienal de Luanda – “Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz”, um evento internacional organizado pela UNESCO, União Africana e o Governo de Angola que visa promover a prevenção da violência e da resolução de conflitos, incentivando o intercâmbio cultural em África e o diálogo entre gerações. A Bienal é realizada a cada dois anos em Luanda, capital de Angola.