A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, procede esta quinta-feira [25.05.2023], em Luanda, à abertura do Primeiro Fórum Internacional da Mulher para a Paz e Democracia, que se realiza sob o lema “Inovação Tecnológica como ferramenta do alcance para a segurança alimentar e combate à seca no continente africano”, tendo como foco a luta da mulher pela igualdade, emancipação, desenvolvimento, paz e democracia.
Iniciativa conjunta do Executivo angolano, da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e da União Africana, o fórum, inserido na Bienal de Luanda – Fórum Panafricano para a Cultura da Paz e não-violência, propõe-se reafirmar e fortalecer o compromisso político do continente com a igualdade do gênero, o empoderamento da mulher e a salvaguarda dos seus direitos humanos. Identificar as metas e conquistas alcançadas em África e os desafios para colmatar as lacunas existentes, estabelecer protocolos de cooperação regional, continental e internacional, propor acções concretas para qualificação de jovens mulheres e promover o seu acesso ao mercado de trabalho são igualmente objectivos do fórum.
Os desafios da globalização para o empoderamento, segurança alimentar e alterações climáticas no continente africano, a inovação tecnológica e educação para o alcance da igualdade do género e o papel da mulher na consolidação da paz e preservação de conflitos são, entre outros, temas a abordar no Primeiro Fórum Internacional da Mulher para a Paz e Democracia.
Prestigiadas personalidades internacionais participam no fórum, dentre as quais a ex-Presidente da República da Libéria e Prémio Nóbel da Paz, Ellen Johnson Sirleaf, a ex-Vice-Presidente da Costa Rica e membro do Fórum Permanente de Pessoas de Ascendência Africana do ACNUR, Epsy Campbell Bar, a directora executiva do Grupo Banco Mundial para Angola, Nigéria e África do Sul, Ayanda Dlodlo, e a coordenadora residente das Nações Unidas em Angola, Zahira Virani, a especialista em resolução de conflitos Bintou Keita, Enviada Especial do Secretário Geral das Nações Unidas, e a activista senegalesa Bineta Diop, Enviada Especial da União Africana para as Mulheres, Paz e Segurança junto das Nações Unidas, só para citar algumas.