Esperança da Costa discursou na Cimeira Africana sobre o Clima, que decorre na capital do Quénia, Nairóbi
A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, reafirmou esta terça-feira, em Nairóbi, Quénia, o compromisso inabalável de Angola com o progresso, a igualdade e a resiliência de África.
Esperança da Costa, que discursava na Cimeira Africana sobre o Clima, que decorre de 4 a 6, afirmou que Angola está totalmente comprometida com a implementação da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas.
Esperança da Costa disse, por isso, que Angola elaborou políticas e programas de acção, como a Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas 2022-2025, destinada a dar resposta aos desafios lançados pelo Acordo de Paris e pelos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.
Além destes instrumentos, prosseguiu, Angola procura estabelecer a visão da política nacional angolana no horizonte 2035, tendo em conta a necessidade de articular a política angolana em termos de mitigação e adaptação aos impactos das alterações climáticas.
Por iniciativa própria, Angola está a desenvolver um programa energético diversificado que incentiva a transição energética com energias limpas e renováveis, o que vai reduzir o impacto da emissão de dióxido de carbono em cerca de 935 mil toneladas por ano, afirmou a Vice-Presidente da República.
Esperança da Costa destacou, no que se refere à adaptação do país às alterações climáticas, acções de mitigação dos efeitos da seca no sul de Angola, como a construção do Canal do Cafú, infraestrutura que vai permitir levar água às populações afectadas pela seca, e para a prática da agricultura, criando assim resiliência às comunidades.
A Vice-Presidente da República sublinhou o papel do Chefe do Estado angolano, João Lourenço, que dá prioridade à questão das alterações climáticas através do Programa Nacional de Desenvolvimento 2022-2027, que define como prioridade a segurança alimentar, a agricultura familiar, o desenvolvimento local, a adaptação às alterações climática, a educação e a saúde para maior desenvolvimento do capital Humano, criação de empregos inclusivos, mas também da modernização e expansão das infraestruturas, tanto rodoviárias como portuárias e polos industriais para apoio a diversificação da economia e ao crescimento sustentável.