Assinala-se hoje, sabádo [02.03.2024], o Dia da Mulher Angolana, em reconhecimento ao seu papel na luta pela resistência do povo angolano contra a ocupação colonial. É um dia especial!
A efeméride tem como objectivo assinalar o contributo da mulher nas várias etapas da vida social e política, constituindo, deste modo, uma oportunidade para homenagear todas aquelas, que ao consentir sacrifícios, lutaram pela Independência de Angola, tendo os seus nomes escritos nos anais da história do país, despontando nomes como Deolinda Rodrigues, Irene Cohen, Engrácia dos Santos, Lucrécia Paim, entre outras.
Cada vez mais, fruto das transformações que se vão operando na sociedade angolana, a mulher angolana tem vindo a ocupar cargos públicos e privados, assumindo um maior espaço no acesso ao mercado de trabalho, nas profissões liberais e nas artes.
Para lá dos cuidados das questões do lar, da família e dos filhos, a que naturalmente não abre mão, a mulher angolana se tornou hoje numa peça crucial para o presente e futuro da sociedade angolana. Entretanto, há ainda muitos desafios pela frente.
O Dia da Mulher Angolana se configura como ponto de grande relevância e reflexão face à necessidade de se contraporem os obstáculos por se ultrapassar e avanços a serem conquistados, no que diz respeito à luta por direitos, reconhecimento, autonomia, os valores “sacrossantos” da emancipação, igualdade e equidade do género.
A discussão sobre questões do género passou a fazer parte da agenda política do país, da academia e da sociedade civil e é um elemento fundamental para o alcance da tão almejada igualdade do género.
De Cabinda ao Cunene, um Feliz Dia da Mulher Angolana!