Assinala-se esta quinta-feira [04.05.2021] o Dia Internacional do Bombeiro, data instituída em 1999, após uma intensa circulação de emails pelo mundo gerada pela trágica morte de cinco bombeiros num incêndio na Austrália, em 1998.
Em 1999, a data foi institucionalizada para homenagear os profissionais pela bravura e reconhecer o seu corajoso papel em operações de busca e salvamento em terra, água e em incêndios florestais ou domésticos, principalmente em situações de catástrofes naturais, tais como, inundações, poluição marinha, sismos, furacões e acidentes industriais.
Organizações internacionais recomendam um rácio de um bombeiro por cada mil habitantes, meta da qual, o continente africano está ainda distante. De acordo com a National Fire Protection Association (NFPA), estima-se que existam 1.056.200 bombeiros nos Estados Unidos da América (EUA), um rácio de cerca de 3,2 bombeiros por cada 1.000 habitantes.
No Canadá existem aproximadamente 152.650 bombeiros para uma população de cerca de 37 milhões, uma proporção de 4,1 bombeiros por cada 1.000 habitantes. Londres, com mais de oito milhões de habitantes, conta com mais de 5 mil bombeiros profissionais, o que significa um rácio de aproximadamente 0,57 bombeiros por cada 1.000 habitantes.
Em Angola, os bombeiros representam a espinha dorsal dos serviços de incêndio e salvamento e o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, amparado pela Lei de Bases da Protecção Civil, conta com várias especialidades. Contudo, o país tem apenas uma escola de formação básica localizada, em Viana.
Funcionários dos Órgãos de Apoio ao Vice-Presidente da República têm participado, no Quartel Principal dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros, em Luanda, de uma sessão de Capacitação sobre prevenção contra Acidentes e Incêndios no ambiente de trabalho e Primeiros Socorros.
São Floriano, padroeiro dos bombeiros, nasceu no século III e foi um oficial do Exército Romano, responsável por criar um pequeno grupo para apagar os incêndios da região, chamado Combatentes do Fogo.