Assinala-se esta terça-feira [18.07.2023], o Dia Internacional Nelson Mandela, um dos impulsionadores da democracia, da paz mundial e dos direitos civis.
O “Dia Internacional Nelson Mandela” foi instituído pela ONU, em 2009, após o consenso de 192 países membros da Organização ter levado à aprovação da Resolução A/RES/64/13. Em 2010, a data foi celebrada pela primeira vez.
Advogado, activista e primeiro negro a chegar à presidência sul-africana por via de eleições democráticas após 26 anos preso, Nelson Rolihlahla Mandela nasceu a 18 de Julho de 1918, em Mvezo, África do Sul. Faleceu a 5 de Dezembro de 2013, em Joanesburgo, aos 95 anos dos quais 67 dedicados à luta pela paz e pelos direitos humanos.
Em 1964 foi condenado à prisão perpétua. Porém, viria a ser libertado em 1990, depois de uma grande pressão internacional. A 11 de Fevereiro de 1990, Frederik de Klerk, na altura, Presidente da África do Sul, libertou-o.
Em 1993, Nelson Mandela e o então Presidente sul-africano, Frederik de Klerk, assinam uma nova Constituição sul-africana, que deixava para trás mais de 300 anos de dominação política da minoria branca e prepara o país para a democracia multirracial.
Em dezembro de 1993, recebe o Prémio Nobel da Paz. Em Abril de 1994, Mandela inaugura a realização de eleições multirraciais das quais sai vencedor e governa até 1999. Sete anos depois, em 2006, é premiado pela Amnistia Internacional.
O 23 de Março de 1988 marca o fim da Batalha do Cuíto Cuanavale e um acordo entre sul-africanos e cubanos é assinado, em Nova Iorque, dando origem à implementação da resolução 435/78 do Conselho de Segurança da ONU, que conduziu à retirada das forças cubanas de Angola, a libertação de Nelson Mandela e a Independência da Namíbia.