Assinala-se esta quinta-feira, 09 de Novembro, o Dia Mundial da Qualidade, instituída em 1990 pela ONU como forma de abordar a questão da qualidade, enquanto elemento crucial à segurança do consumidor final de bens e serviços.
Proclamada pela Chartered Quality Institute (CQI), a efeméride tem como objectivo destacar a importância da qualidade na produtividade e na competitividade das organizações, visando, em última instância, o bem-estar, prosperidade e segurança dos cidadãos de um mundo movido, cada vez mais, pelo consumo.
Do ponto de vista da gestão da qualidade, existe a ISO 9001 que constitui uma referência internacional para a Certificação de Sistemas de Gestão de Qualidade que visa assegurar a conformidade dos produtos e serviços e a satisfação dos clientes, garantindo não só a sua fidelização mas também a sua própria competitividade e sustentabilidade.
Especialistas recomendam a adopção do Sistema da Gestão da Qualidade (ISO 9001), na medida em que permite apreender as necessidades e expectativas dos Clientes e conceber/fornecer, o produto (ou o serviço) de forma a satisfazer essas necessidades e expectativas, conduzindo a uma maior satisfação e confiança.
Em Angola, o Executivo pugna pela qualidade dos bens e serviços, visando o bem-estar e a salvaguarda dos direitos do consumidor. Neste sentido, o país conta desde 2019 com o Serviço Nacional de Controlo de Qualidade de Alimentos, uma instituição que tem como objectivo fiscalizar e coordenar todos os laboratórios do Ministério da Agricultura. A instituição afere a qualidade dos alimentos que provêem das importações e da produção nacional. Em coordenação existem quatro laboratórios. Além deste serviço, existem outros que atendem aos mais diversos segmentos como é o caso, por exemplo, do controlo da qualidade dos medicamentos, feito pela Agência Reguladora de Medicamentos e Tecnologias de Saúde «ARMED».
A ARMED é um estabelecimento público com personalidade e capacidade jurídicas, dotada de autonomia administrativa, patrimonial e financeira, encarregue de desenvolver acções de regulação, regulamentação, orientação, licenciamento, fiscalização e controlo das atividades no domínio dos medicamentos de uso humano e das tecnologias de saúde, visando garantir a sua qualidade, eficácia e segurança.