Assinala-se esta segunda-feira [15.07.2024], o Dia Mundial das Competências dos Jovens. E este ano, o
tema escolhido é «Competências dos Jovens para a Paz e o Desenvolvimento» como forma de realçar o papel crucial dos jovens na construção da paz e na resolução de conflitos. Mais do que isso, os jovens devem assumir as economias verdes e digitais, trabalhar na eliminação do discurso de ódio e a desinformação, fortalecendo os seus níveis de negociação, mediação e diálogo.
Em 2014, a Assembleia Geral das Nações Unidas instituiu o dia 15 de Julho como o Dia Mundial das Competências dos Jovens. Com o objectivo de dar visibilidade aos 1,2 mil milhões de jovens, entre os 15 e os 24 anos, que representam 16% da população global, este grupo etário tem um papel fundamental no desenvolvimento sustentável das sociedades, embora a maioria se encontre numa situação precária de emprego ou de pouca qualificação.
A efeméride propõe uma séria reflexão sobre a necessidade de se aumentar o nível de educação e da formação técnico profissional dos jovens, com vista ao fortalecimento do conhecimento e ampliação das competências necessárias aos desafios actuais, o que contribui para o cumprimento do ODS 4.
Numa altura em que o mundo enfrenta uma multiplicidade de desafios, é fundamental dotar os jovens das competências necessárias para fomentar uma cultura de paz, formar cidadãos responsáveis e promover o desenvolvimento sustentável para construir um futuro mais justo e inclusivo para todos.
Segundo o Secretário Geral das Nações Unidas, actualmente, quase 1/4 da juventude mundial não frequenta o ensino, não tem trabalho ou qualquer formação, sendo esse número o dobro para mulheres jovens.
O défice de financiamento da educação nos países de baixo e médio rendimento é de 100 mil milhões de dólares por ano. Este ano, o Dia Mundial das Competências centra-se nas competências para a paz e para o desenvolvimento sustentável.
Os jovens constituem a maioria da população angolana e a camada com maior e mais rápido crescimento proporcional da população em África, correspondendo a cerca de 65% da população residente.
Dada a importância que assume no plano sociocultural e político-económico, a juventude angolana conta com instituições que a representam e nas quais se revê, como é o caso do Conselho Nacional da Juventude (CNJ) e o Instituto Angolano da Juventude (IAJ), que têm sido interlocutoras no diálogo com o Executivo em busca da concretização das suas iniciativas e realizações.
“Os jovens são a força impulsionadora do desenvolvimento da sociedade, sinónimo de criatividade, inovação e o futuro da humanidade”, lembrou a Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, num post publicado na página oficial do Instagram.