Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca

Assinala-se esta segunda-feira [17.06.2024] o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, instituído através da Resolução 49/115 da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas de 30 de Janeiro de 1995.

Os ecossistemas de terras secas cobrem mais de um terço da área terrestre do mundo, são extremamente vulneráveis à sobre-exploração e às alterações climáticas. Por sua vez, o inadequado uso e exploração do solo, a pobreza, a instabilidade política, a desflorestação e as más práticas de irrigação são factores que concorrem para a fraca produtividade da terra e para a desertificação.

A efeméride propõe-se consciencializar a opinião pública para este fenómeno, cujo responsável principal é a acção humana, numa altura em que muitos países enfrentam situações ambientais adversas, fruto das alterações climáticas.

Este ano marca o 30º aniversário da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, estando prevista a realização da 16ª sessão da Conferência das Partes (COP 16) da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD), em Dezembro, na Arábia Saudita.

A finalidade é impulsionar a acção global para o cumprimento das metas de restauro de grandes porções de terra, capaz de ​​desacelerar as alterações climáticas, proteger a natureza, aumentar os meios de subsistência e a segurança alimentar de milhões de pessoas em todo o mundo.

As previsões estimam que, até 2050, as secas possam afectar mais de três quartos da população mundial.

Em Angola, a zona húmida do Saco dos Flamingos, no distrito urbano dos Ramiros, em Luanda, é uma área que se mantém preservada, enquanto local de importância ecológica internacional, ao abrigo da Convenção sobre as Zonas Húmidas.

 

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