Assinala esta sexta-feira [02.02.2024], o Dia Munidal das Zonas Humidas. A efeméride tem no centro o investimento no capital financeiro, humano e político visando a conservação e protecção de todas as zonas húmidas do mundo.
Instituída com a criação da Convenção de Ramsar, de que Angola passou a ser parte desde Outubro de 2021, a efeméride foi celebrada pela primeira vez em 1997, com o propósito de promover uma séria reflexão sobre estas zonas e encorajar todas as iniciativas da sua protecção.
O Dia Mundial das Zonas Húmidas evoca a conservação e ao uso sustentável das zonas húmidas, permitindo a que os países despertem, cada vez mais, para importância de preservação das Zonas Húmidas.
No quadro do processo de adesão de Angola à Convenção de Ramsar, e fruto de um trabalho feito em colaboração com o Secretariado da Convenção de Ramsar, foram identificados 11 “sítios Ramsar de Angola”, nomeadamente, as Lagunas do Mangal do Lobito (Benguela) Saco dos Flamingos (Luanda) Lagoa do Arco (Namibe) Parque Nacional de Cameia (Moxico) Complexo das zonas húmidas da Lagoa do Carumbo (Lunda Norte) Lagoa do Calumbo (Luanda) Lagoa de Quilunda (Luanda) Praia do Santiago (Bengo) Lagoa do Mangal do Chiloango (Cabinda) Baixo Cuanza (Luanda – Bengo) e o Complexo das zonas húmidas do Kumbilo-Diríco (Cuando-Cubango).
A conservação dos vários ecossistemas naturais existentes em Angola passou a ser um tema bastante presente na Agenda Política das autoridades e dos media, que têm dado particular destaque aos ecossistemas de mangais, alvo de grande atenção devido aos altos níveis de destruição a que estiveram voltados ao longo dos últimos anos.
A recuperação dos mangais ganhou repercussão após o engajamento das autoridades angolanas ao mais alto nível, com realce para o Presidente da República, João Lourenço e Primeira-Dama, Ana Dias Lourenço, que durante a actividade de plantação de mangais, no distrito dos Ramiros destacaram a importância do envolvimento dos menores em acções educacionais, que protejam o meio ambiente reforçando os apelos à conservação dos mangais e à sua importância para o equilíbrio ambiental.
De acordo com o Despacho Presidencial 21/22 de 26 de Janeiro, a Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, coordena a Comissão Nacional para as Alterações Climáticas e Biodiversidade, tendo como objectivo a promoção, a coordenação, integração e execução de políticas, estratégias, programas e projectos relacionados com alterações climáticas, biodiversidade, seca e desertificação.
Para asssinalar a data, a Vice-Presidente da República, Esperença da Costa, participa esta sexta-feira [02.02.2024] na campanha de plantação de Mangais com o lema “Conhecer para Preservar”, a ter lugar na comunidade do Tapo, Ramiros, numa organização do Ministério do Ambiente em parceria com organizações e associações proambientais nacionais e estrangeiras.