Esperança da Costa: “Mangais desempenham papel crucial na mitigação às alterações climáticas e são autênticos sumidouros de carbono”

– Vice-Presidente da República participou na Campanha “Conhecer para Preservar” durante a qual foram plantadas 20 mil mudas e sementes de Mangues, e disse esperar maior resultado do braço científico das universidades sobre a ocorrência de mangais a nível de toda a zona costeira do país, desde Cabinda, Zaire, Cuanza Sul, Benguela e Namibe. 

Os Mangais desempenham um papel crucial na mitigação às alterações climáticas e são autênticos sumidouros de carbono, destacou na sexta-feira [02.02.2024], a Vice-Presidente da República, em declarações à Imprensa, no termo da Campanha de reflorestamento de Mangais que decorreu na Comunidade do Tapo, Ramiros, por ocasião do 2 de Fevereiro, Dia Mundial das Zonas Húmidas.

Na ocasião, falou da importância dos Mangais que dão suporte à biodiversidade que constituem e criam condições para subsistência das comunidades, bem como  protegem as costas marinhas dos eventos meteorológicos extremos, tendo encorajado a sociedade a preservar o meio ambiente, visando o equilíbrio dos ecossistemas.

“É prioridade da Agenda do Executivo olhar para as questões ambientais.
Os mangais ocorrem ao longo de toda a zona costeira do país, que tem 11 zonas húmidas de interesse nacional”, enfatizou a Vice-Presidente da República para quem “é preciso fazer todo um trabalho para a recuperação desses ecossistemas”. Os Mangais são frágeis,  mas que têm um importante papel na vida das comunidades.

Braço cientifico

A Vice-Presidente da República disse esperar um maior resultado do braço científico das universidades sobre a ocorrência dos mangais a nível de toda a zona costeira do país, desde Cabinda, Zaire, Cuanza Sul, Benguela e Namibe. “Queremos perceber com esses estudos, qual é a verdadeira estrutura ecológica que apresentam os mangais e que se faça uma avaliação das áreas degradadas e  saudável para podermos intervir com programas bem concebidos”, destacou.

Lembrou também que os Mangais proporcionam grande interesse e podem ser eleitos como zonas húmidas internacionais, com propósito turístico.
Esperança da Costa avançou que o segmento do turismo está ligado à  investigação científica, no sentido de encontrar valor  no desenvolvimento do país, bem como na conservação e preservação.

A não preservação dos mangais traz o risco de desaparecimento de várias espécies marinhas de valor comercial. Além disso, estes ecossistemas armazenam o dióxido de carbono e desempenham uma grande função ao longo orla marítima, prevenindo erosões e inundações, se assumindo como bacias naturais que servem de retenção das águas pluviais.

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