“Coesão familiar exige maior esforço no combate à pobreza e promoção do bem-estar das famílias”

VPR destaca ganhos nos sectores da educação e saúde com implementação do PIIM e defende valorização do capital humano.-

A Vice-Presidente da República defende que a coesão familiar exige dos governos e dos cidadãos de todo o mundo um esforço maior para combater a pobreza e promover a prosperidade e o bem-estar das famílias.

Ao discursar na abertura da 25ª Sessão do Conselho Nacional da Família, esta quarta-feira [15.05.2024], Esperança da Costa destacou entre os desafios actuais da Família, os idosos, os jovens e as crianças. “É crucial o concurso de sinergias dos governos, das instituições Eclesiásticas, Organizações Não-Governamentais e Sociedade Civil, que são chamados a trabalhar no sentido de proteger a Família, investindo na sua resiliência e coesão”, afirmou.

A Família, não obstante, estar hoje confrontada com os problemas da pós-modernidade, da globalização e da era digital, das alterações climáticas, da pobreza e das guerras, que persistem em África e no Mundo, precisa de continuar a ser o centro do qual irradiam os valores do amor à pátria e do sentimento de pertença, disse Esperança da Costa.

Por isso, referiu, a família não pode estar, nem ser fragilizada. Há que fortalecê-la e mantê-la coesa, sendo fundamental que tenha acesso a recursos e serviços que contribuam para o seu bem-estar e desenvolvimento. “Cada uma das nossas famílias tem uma missão a cumprir no mundo, um testemunho a dar, que deve ser o de apoiar os que se deixam ficar no desânimo, e deste modo, todos juntos vencermos os desafios e trabalharmos para uma Angola melhor, desenvolvida e próspera”, afirmou a Vice-Presidente.

Ganhos do PIIM e valorização do capital humano

Na sua intervenção, Esperança da Costa destacou os avanços nos sectores da saúde e da educação com a Implementação do Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), que, frisou, tem melhorado a vida nos Municípios, através de um maior acesso à educação e serviços de saúde, criação de emprego, entre outros.

No âmbito da valorização do capital humano, da inclusão social e da equidade, Esperança da Costa manifestou preocupação pela educação de raparigas e do ensino de adultos, que, sublinhou, é permanente e visa dar oportunidade “aquelas meninas e jovens mulheres, que não podem terminar os seus estudos devido a práticas nefastas e estereótipos que se constituem como barreiras sociais e económicas que as impedem de sonhar e de alcançar uma nova perspectiva de vida”. Em face disso, salientou ser fundamental que se continue a envidar esforços na luta contra todas as formas de descriminação.

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