Mundo está atrasado no objectivo de reduzir à metade população sem acesso a saneamento básico, afirma VPR.

Esperança da Costa defendeu criação de mecanismos eficazes que permitam a gestão responsável da água, passo fundamental na construção da sustentabilidade

A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, afirmou esta terça-feira [11.06.2024], em Dushanbe, Tadjiquistão, que apesar de o acesso à água proporcionar benefícios económicos e de saúde, o progresso nos objectivos relacionados a este recurso natural ainda tem uma ampla margem de melhoria.

Esperança da Costa, que discursava na 3ª Conferencia Internacional de Alto Nível sobre a Década Internacional de Acção “Água para o Desenvolvimento Sustentável” 2018-2028, sublinhou que o mundo está atrasado na consecução do objectivo de reduzir para metade a percentagem da população sem acesso a serviços de saneamento básico.

Na sua intervenção, a Vice-Presidente referiu que os tempos actuais são de grandes desafios, com destaque para a COVID 19, de que estamos ainda a recuperar dos efeitos, associados aos eventos extremos da crise climáticas e as vulnerabilidades, que ameaçam os ecossistemas, afectam a vida de milhares de famílias ao provocarem pragas, escassez de água e de alimentos, migrações e instabilidade social, gerando conflitos. Emerge assim, prosseguiu a Vice-Presidente, um contexto de crise de poluição com claras repercussões sanitárias e socioeconómicas que enfraquecem a fundação dos direitos fundamentais.

“Os contextos assinalados representam consequências graves para a saúde, a dignidade, o estado ambiental e económico das sociedades, e apelam-nos a agir, a unir esforços e mais cooperação e coordenação para acelerar os progressos, tendo sempre em consideração que o desenvolvimento socioeconómico de muitos países, está condicionado pelo acesso limitado à água e aos serviços de saneamento”, afirmou.

A Vice-Presidente da República defendeu a identificação das reais razões que impedem a concretização do objectivo ODS6 e das acções constantes da Agenda 2030 e das acções da década da água, bem como a criação de mecanismos eficazes que permitam a gestão responsável da água, um passo fundamental na construção da sustentabilidade.

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