Angola regista progressos assinaláveis rumo à gestão sustentável da Água, afirma VPR

Banco Mundial apoia gestão sustentável da água no país e zonas húmidas podem ser certificadas como “Zonas Húmidas de Interesse Internacional”

A Vice-Presidente da República reafirmou esta quinta-feira [13.06.2024], em Dushanbe, ao fazer o balanço da sua participação na 3ª Conferencia Internacional de Alto Nível sobre a Década Internacional de Acção “Água para o Desenvolvimento Sustentável” 2018-2028, que Angola está a fazer assinaláveis progressos em direcção à gestão sustentável da Água.

Em declarações à imprensa, Esperança da Costa referiu que os participantes da conferência concentraram-se nos indicadores da gestão sustentável da água no âmbito do ODS 6, destinado a assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos até 2030.

Apesar de o objectivo ser alcançável, afirmou a Vice-Presidente, alguns constrangimentos vão dificultar o seu alcance antes de 2030, e a conferência foi uma oportunidade para partilhar experiências e identificar obstáculos, para ajudar os países que enfrentam dificuldades a mais rapidamente concretizarem as metas definidas.

“Alguns países têm enfrentado eventos extremos ligados às alterações climáticas, como inundações e secas severas, que nos levam a rever e repensar estratégias e programas, e direccioná-los, primeiro, para a segurança alimentar. Para o alcance dos objectivos, atrasamo-nos um pouco mais, mas Angola está a fazer assinaláveis progressos em direcção à gestão sustentável da Água”, afirmou Esperança da Costa.

Apoio do Banco Mundial e certificação da Convenção Ramsar

Sobre os encontros realizados à margem da cimeira, a Vice-Presidente da República sublinhou que o Director Geral da Prática Global de Água do Grupo Banco Mundial, Saroj Kumar Jha, maifestou a intenção de o Banco Mundial apoiar Angola no âmbito da gestão sustentável da água.

Esperança da Costa revelou ter abordado, durante o encontro com a Secretária-Geral da Convenção Sobre as Zonas Húmidas (Convenção de Ramsar), questões sobre o suporte técnico que a referida convenção pode prestar na busca de financiamento para a protecção das áreas húmidas de conservação em Angola.

Neste sentido, Musonda Mumba predispôs-se a inventariar as zonas húmidas do país e certificá-las como Zonas Húmidas de Interesse Internacional, ou Zonas Húmidas Ramsar, para que Angola possa mais facilmente habilitar-se aos fundos globais existentes para apoio nesta matéria.

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