Plano de Capital humano visa adequar formação às necessidades do mercado de trabalho

Angola quer aproveitar recursos biológicos para a produção de medicamentos, afirma VPR

A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, afirmou esta quarta-feira [18.10.2023] em São Vicente, República de Cabo Verde, que o Plano de Desenvolvimento do Capital Humano 2022 – 2035 elaborado pelo Executivo angolano vai adequar a oferta formativa às necessidades do mercado de trabalho do país.

Esperança da Costa dissertava sobre “Ciência e Inovação como garante da Segurança Alimentar, grandes desafios a nível global, soluções sustentáveis – o contexto de Angola” no “I Congresso Internacional sobre Ciência, Inovação e Desenvolvimento da Lusofonia”, que decorre em Cabo Verde.

O referido plano, explicou, vai garantir a orientação política e técnica de acordo com as prioridades de desenvolvimento do País, em alinhamento com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento das Nações Unidas, a Agenda 2063 da União Africana e a Agenda 2050 da SADC, numa perspectiva de curto, médio e longo prazo, e tendo em atenção a formação profissional, aumento da qualidade e relevância da oferta educativa e formativa, suportadas pela digitalização.

“Pretende-se, deste modo, aumentar a disponibilidade de recursos humanos qualificados em áreas prioritárias e segundo as reais necessidades do mercado de trabalho com o desenvolvimento de conhecimentos e competências necessárias ao sector público e privado”, afirmou a Vice-Presidente da República.

Produção de Medicamentos
Angola, afirmou Esperança da Costa, está a trabalhar na criação de um Centro de Excelência na área da Agricultura, Segurança Alimentar e Alterações Climáticas na Província do Huambo, e no estabelecimento do Laboratório de Farmacognosia em Luanda, para valorizar o conhecimento endógeno e aproveitar o potencial dos seus recursos biológicos para a produção de medicamentos.

No quadro do investimento em infraestruturas e formação do capital humano, a Vice-Presidente da República disse que o país está a concluir o Parque de Ciência e Tecnologia e o Centro de Ciência de Luanda, que, uma vez finalizados, vão contribuir para a efectivação dos desígnios da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola, bem como para a estratégia de desenvolvimento.

Destinado a investigadores, académicos, decisores, estudantes universitários, o “I Congresso Internacional sobre Ciência, Inovação e Desenvolvimento da Lusofonia” aborda “Os Caminhos para uma investigação científica de qualidade na Lusofonia, promovendo o diálogo entre as universidades, o poder político e as empresas” e “Ciência, tecnologia e inovação nos países lusófonos: desafios e oportunidades no século XXI”, entre outros temas.

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