A Polícia Nacional (PN) comemora esta terça-feira [28.02.2023] o seu 47º aniversário, com os olhos postos na manutenção da ordem e tranquilidade públicas, prevenção da delinquência, combate à criminalidade, investigação de crimes, instrução preparatória de processos, defesa da legalidade democrática, da propriedade privada, colectiva e estatal, na estreita colaboração com a Política de Defesa Nacional.
O Dia da Polícia Nacional é celebrado todos os anos a 28 de Fevereiro por ter sido nesta data que, em 1976, o primeiro Presidente da República de Angola, António Agostinho Neto, presidiu, na Escola de Polícia Mártires do Kapolo, em Luanda, a cerimónia de juramento de bandeira de 383 efectivos.
Originária da Polícia de Segurança Pública (PSP), antiga corporação da administração colonial portuguesa, a Polícia Nacional passou desde 1975, após a Independência Nacional, por uma série de redimensionamentos, iniciada com o Corpo de Polícia Popular de Angola (CPPA).
Resultado das transformações operadas na altura com a integração dos diversos organismos policiais e não-policiais, o CPPA passou a denominar-se Corpo de Polícia de Angola (CPA), e na sequência, isto, em 1993, passou a denominar-se Polícia Nacional (PN), que se mantém até à data.
No âmbito da sua actuação, destacam-se as famosas “Operações Relâmpago”, destinada a reduzir a criminalidade, resgatar o sentimento de segurança das populações e repor a tranquilidade pública, “Resgate”, a reforçar a autoridade do Estado em todos os domínios, reduzir a desordem e insegurança, e “Transparência”, destinada ao combate e exploração e comércio ilegal de recursos minerais.
Diante das mudanças que se vão operando na sociedade angolana, do crescimento demográfico e das áreas de construção em todo o território nacional, vários desafios se impõem à Polícia Nacional, entre os quais, a melhoria das condições de trabalho, redução da corrupção, elevação do nível técnico-científico e a instalação de laboratórios forenses capazes de resolver “crimes perfeitos”.