Unidades orçamentadas a todas instituições do Ensino Superior regressam em 2024, anuncia VPR

Esperança da Costa pede entrada de universidades públicas no ranking das 100 melhores universidades africanas

A Vice-Presidente da República anunciou o regresso, já no próximo ano, 2024, de unidades orçamentadas em todas as instituições do Ensino Superior, bem como a disponibilização de 10 mil bolsas de estudo, garantidas pelo INAGBE, para alargar o acesso a esse nível do ensino.

Esperança da Costa falava durante um encontro com a comunidade académica do Huambo, no quadro de uma visita de três dias àquela Província, durante o qual defendeu maior promoção e integração das mulheres nos cursos de pós-graduação, área para a qual estão garantidas 300 bolsas.

Na sua intervenção, Esperança da Costa, que lembrou que o Executivo devolveu a autonomia à Academia, que passou a ter órgãos colegiais para escolher os seus titulares de gestão, sublinhou que esta tem a responsabilidade de fazer funcionar estes órgãos de gestão para acompanhar o funcionamento e a gestão da instituição, e sobretudo, para apresentar um plano de desenvolvimento institucional.

“É a nível dos órgãos colegiais da Academia, com a participação de todos, não é a irmos discutir em grupos pequenos, não, é a discutir directamente, e enquadrar no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) o que está errado”, defendeu a Vice-Presidente da República.

O Executivo, afirmou, vai querer ver o impacto do investimento que vai ser feito no Ensino Superior na qualidade das Instituições de Ensino Superior, a nível da promoção da carreira e da produção científica de qualidade, inovação, e, sobretudo, a entrada de universidades públicas no ranking das 100 melhores universidades africanas.

Aos estudantes, garantiu que o Executivo vai continuar a investir e a alargar o acesso ao Ensino Superior. Esperança da Costa voltou igualmente a defender maior integração das mulheres nos cursos de pós-graduação.

Em mensagens lidas durante o encontro, professores, investigadores, trabalhadores administrativos e estudantes apresentaram diversas preocupações que afligem às respectivas instituições, com destaque para a degradação de quase toda a infraestrutura das unidades orgânicas da UJES, a falta de condições para o desenvolvimento condigno da investigação científica, a remuneração do corpo docente e dos trabalhadores administrativos e o não pagamento dos estagiários do curso de Medicina.

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