Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas visa assegurar adaptação de Angola ao fenómeno
Angola reconhece que as alterações climáticas têm impactado negativamente na concretização dos diferentes planos de desenvolvimento, razão pela qual “aprovou a Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas, que estabelece uma visão até 2030, com o objectivo de assegurar a adaptação do território angolano e contribuir no esforço mundial de combate às suas causas”, afirmou, em Sharm El Sheik, a Vice-Presidente da República.
Esperança da Costa, que discursava na Conferência dos Estados-Parte da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP27), referiu que no âmbito do programa de combate à seca no Sul do país Angola tem implementado infra-estruturas de armazenamento de água, como o sistema de transferência de água do rio Cunene, o primeiro de vários projectos estruturantes de combate à seca, e a criação de condições de desenvolvimento da Agropecuária, garantindo maior resiliência às comunidades.
Relativamente à preservação da biodiversidade, a Vice-Presidente da República afirmou que Angola aumentou as suas áreas de conservação, destacando as iniciativas de protecção florestal transfronteiriça do Maiombe, que integra planos de acção inseridos nos esforços da iniciativa africana climática da preservação da Bacia do Congo, uma iniciativa dos Chefes de Estado e de Governo de países da África Central.
Com isso, Angola reafirmou o engajamento e responsabilidade na luta contra as alterações climáticas e desflorestação com vista a garantir a protecção ambiental e evitar catástrofes naturais, afirmou Esperança da Costa.
Fonte: Jornal de Angola