A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, destacou quarta-feira [09.11.2022] em Sharm El Sheik, Egipto, as medidas tomadas por Angola para o cumprimento do compromisso de Glasgow referente às alterações climáticas, no acto Acto de Lançamento do “Corredor 4D da Indústria Verde Digital e da Aceleração da Transformação e Supervisão da Legislação e Gestão Energética”, iniciativa Africana destinada à transição energética do continente para uma indústria verde e amiga do ambiente.
Ao intervir no evento paralelo à COP 27, realizado sob os auspícios da União Africana, Esperança da Costa referiu que, no âmbito das suas reformas, Angola introduziu vários programas a nível do sector industrial em alinhamento com os países da SADC, está a criar parques industriais amigos do ambiente e a utilizar “start-ups” verdes de base tecnológica, desenvolvidas através de um amplo programa nacional denominado “Empreendedorismo de base tecnológica” para o cumprimento do compromisso de Glasgow referente às alterações climáticas.
A Vice-Presidente angolana acrescentou que, no âmbito da sua estratégia de redução de emissões até 2030, Angola está a diversificar a sua matriz energética com utilização dos recursos solares, energia fotovoltaica e eólica, aproveitando os seus recursos hídricos para produzir hidrogénio verde.
Angola, prosseguiu, apoia a iniciativa da união Africana e parceiros pelo lançamento desta iniciativa da União Africana, de promoção de uma plataforma de modelo de inovação multissectorial destinada, entre outras, à optimização do gás natural como acelerador da transição energética.
“Auguramos que esta iniciativa que está a ser hoje lançada pela União Africana, para impulsionar a adaptação de tecnologias inteligentes pelos operadores de África e assim criar empregos verdes nos corredores urbanos, para que a juventude do continente, possa no âmbito da sua implementação, produzir métricas a curto, médio e longo prazo, que permitam um virar de página no processo de industrialização do continente, rumo a uma Industrialização Verde e com a sua economia real”, concluiu Esperança da Costa.