• Dia Mundial de Combate à Malária


    Assinala-se esta sexta-feira [25.04.2025] o Dia Mundial de Combate à Malária, data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2007, com o propósito de reconhecer o esforço global para o controlo efectivo da malária, uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo microrganismo Plasmodium. Em 2022, a Região Africana suportou o fardo mais pesado da Malária, com 94% dos casos e 95% das mortes a nível mundial, representando 233 milhões de casos de Malária e 580.000 mortes, uma pequena redução em relação a 2021. Apesar das mortes por malária representarem um desafio significativo, alguns progressos foram alcançados, em todo o mundo, foram evitados cerca de 2,1 mil milhões de casos de malária e 11,7 milhões de mortes por malária no período 2000-2022 onde a maioria destes casos ocorreu na Região Africana da OMS, com 82% dos casos e 94% das mortes. O governo angolano tem vindo a implementar programas de prevenção e controlo da malária, como a distribuição de mosquiteiros tratadas com inseticidas e a realização de campanhas de informação e educação. A malária continua a ser um desafio de saúde pública em Angola, devido à resistência aos medicamentos, às mudanças climáticas e à necessidade de melhorar o acesso aos serviços de saúde em áreas rurais. A Vice-Presidente da República coordena a Comissão Nacional de Luta contra VHI/SIDA e Grandes Endemias (CNSLS-GE), criada ao abrigo do Despacho Presidencial 93/11 de 6 de Dezembro, a qual compete, entre outras atribuições, orientar toda a política de luta, promover o envolvimento dos diferentes parceiros do Governo, mobilizar os recursos necessários e desenvolver acções susceptíveis de melhorar o conhecimento sobre o VIH/SIDA e as Grandes Endemias que assolam o país.