• Angola busca no curto prazo paridade de 50 por cento na política, economia e área social - VPR


    A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, afirmou, em Xangai, China, que desde 2017 o País tem vindo a implementar com o forte engajamento do Presidente João Lourenço a Política Nacional para Igualdade e Equidade do Gênero, com a qual se pretende, no curto prazo, atingir uma paridade de 50%, na política, economia e na área social.

    Ao intervir na cerimónia de abertura do Fórum Feminino da Iniciativa Cinturão Rota, Esperança da Costa sublinhou que Angola é um país de paz e procura continuamente o desenvolvimento sustentável, a diversificação económica, valorização do capital humano e transformação industrial e digital.

    Razão pela qual, no âmbito da Presidência de Angola na União Africana, a declaração de Luanda saída da Conferência Regional Africana "África 2025, Visão da Mulher Africana" reconhece o papel central e transformador da mulher africana nas lutas de libertação, edificação das nações, no fortalecimento das economias e na preservação das culturas, referiu.

    Esperança da Costa acrescentou que Angola prevê, até 2027, elevar pelo menos 30% de mulheres no campo da investigação científica, sem esquecer, naturalmente a inclusão financeira, sendo o fomento do empreendedorismo um dos mais importantes desígnios do Executivo.

    A Vice-Presidente apontou o programa Kwenda como exemplo desta visão, através das transferências sociais monetárias, da inclusão produtiva e da municipalização da acção social. O programa, lançado há seis anos e que tem cadastrados um milhão 719 mil e 816 agregados familiares, 71% dos quais mulheres, tornou-se um instrumento de política pública com impacto social directo na vida dos angolanos.

    Esperança da Costa acrescentou que o esforço do Executivo tem sido o de encorajar a mulher a integrar-se nestes programas para que ela própria não se deixe ficar para trás.