O Dia Internacional da Liberdade de Imprensa abre espaço para a reflexão sobre o acesso às fontes, mas também sobre os excessos contra jornalistas, muitos dos quais torturados ou assassinados no exercício das suas funções como consequência de perseguições.
Apesar dos esforços desenvolvidos para contrapor este quadro, a situação do jornalista continua a ser delicada em quase todo o mundo.
Segundo a Organização dos Repórteres Sem Fronteiras (RSF), em 2020 foram mortos 50 jornalistas e quase sete em cada 10 países em paz. No ano anterior, de acordo com RSF, 53 profissionais foram assassinados.
Outro dado preocupante é que cada vez mais os jornalistas estão a ser assassinados em países em paz”, representando 68% do número total dos homicídios.
Em Angola, a liberdade de expressão tem consagração constitucional e a actividade de imprensa é amparada pela Lei de Imprensa. De acordo com a RSF, existem ainda algumas insuficiências no que toca à liberdade de imprensa. Entretanto, nos últimos anos, melhorou significativamente a situação da liberdade de imprensa, colocando-se agora o desafio da regulação e autorregulação.