• VPR destaca esforços de Angola na conservação do ecossistema


    A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, destacou terça-feira [29.10.2025], em Washington, EUA, os esforços do Governo angolano e parceiros que levaram à recuperação de 14 áreas de conservação, à criação de três novos parques nacionais e ao aumento do percentual das áreas protegidas de 6,6 para 13.

    Esperança da Costa, que discursava na Gala Internacional de Conservação da “ICCF”, referiu que Angola privilegia a criação de áreas marinhas protegidas e de novas áreas terrestres de Conservação com base em novos paradigmas, de acordo com o Programa da UNESCO - Homem e a Biosfera, o que levou a classificação da primeira reserva, denominada “Reserva da Biosfera Quiçama.

    A Vice-Presidente lembrou que, no quadro da Presidência” pro tempore” da União Africana, o Presidente da República, João Lourenço, tem reafirmado o empenho na projecção da agenda africana 2023-2030 para a Biodiversidade.

    Angola, acrescentou Esperança da Costa, apoia com firmeza a “Africa Keystone Protected Area Partnership”, uma iniciativa que pode tornar-se num verdadeiro catalisador de soluções africanas para desafios globais.

    A Vice-Presidente da República, que destacou a riqueza natural de Angola e os seus vastos biomas, como a floresta tropical do Maiombe, florestas do Miombo e savanas, só para citar alguns, sublinhou que estes recursos constituem um património com oportunidades para os desafios e dinâmicas que sustentam a protecção ambiental necessária ao desenvolvimento sustentável.

    “Neste ano em que Angola celebra os 50 anos da sua Independência, considerando que a biodiversidade é a base da nossa prosperidade comum, reafirmamos o nosso convite aos Parceiros de Cooperação e Desenvolvimento interessados em investir na República de Angola, para em conjunto, darmos o nosso contributo para o desenvolvimento sustentável e criação de bem-estar para os nossos povos e para o mundo”, referiu Esperança da Costa.

    A Vice-Presidente da República disse acreditar que a parceria estratégica com o “ICCF”, que foi já bem-sucedida com o impulso dado ao Parque Nacional do Iona, poderá buscar o equilíbrio entre a necessidade e ambição e legítima de exploração dos recursos naturais para financiar o desenvolvimento, e o dever de o fazer de forma racional, à luz das preocupações ambientais globais, salvaguardando o usufruto às gerações futuras, a estabilidade, a paz e a manutenção da vida no planeta.