Dia Internacional da Cruz Vermelha
Dia Internacional da Cruz Vermelha
Assinala-se esta quinta-feira [08.05.2025], o Dia Mundial da Cruz Vermelha, data que homenageia o nascimento de seu fundador, Henry Dunant, em 1828, na Suíça. Dunant foi um grande ícone do voluntariado mundial e recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1901.
O conflito que incentivou Dunant a criar a instituição comunitária foi a Batalha de Solferino, na Itália, onde milhares de soldados foram feridos — evento que fez o filantropo abandonar a sua viagem de negócios para prestar atendimento às tropas. Esse foi o princípio de uma acção humanitária que logo se tornaria mundial.
Formada pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), pela Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e por 189 Sociedades Nacionais, a Cruz Vermelha actua em guerras e emergências, como pandemias, inundações e terremotos.
Embora tenha surgido para atender zonas de guerra, as acções da Cruz Vermelha acontecem em mais de 192 países, reunindo quase 15 milhões de voluntários que actuam em uma rede de assistência humanitária, protegem pessoas em condições de emergência, momentos de crise, desastres ou qualquer condição de vulnerabilidade.
A data celebra o espírito humanitário e reconhecer os indivíduos que fazem a diferença nas comunidades.
Em Angola, a Cruz Vermelha de Angola (CVA) foi fundada em 1978 e é reconhecida pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV). A mesma desempenha um papel vital na assistência humanitária em Angola, trabalhando em conjunto com a Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV).
Ao participar na 34.ª Conferência Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, no Centro Internacional de Conferências de Genebra, Suiça, Angola viu destacada no evento, sob o tema “Navegar na incerteza – fortalecer a humanidade”, a necessidade de uma acção humanitária reforçada em resposta à imprevisibilidade dos acontecimentos mundiais e às crescentes necessidades humanitárias.
O objectivo da Cruz Vermelha, é o de consciencializar a sociedade sobre a importância da ajuda humanitária, garantir a protecção dos seres humanos independentemente de sua crença, classe social, nacionalidade, ideologia, religião ou qualquer outro enquadramento social. Por isso, é considerada uma organização neutral.