Efemérides


Dia Internacional das Parteiras

Dia Internacional das Parteiras Celebra-se na segunda-feira [05.05.2025], o Dia Internacional das Parteiras é uma oportunidade de honrar o trabalho das parteiras e promover a sensibilização para os cuidados cruciais que prestam às mães e aos seus recém-nascidos. As parteiras desempenham um papel fundamental na prevenção de mortes maternas e de recém-nascidos, assim como de nados-mortos. Com um investimento adequado em obstetrícia, o relatório da OMS diz que 4,3 milhões de vidas poderiam ser salvas anualmente até 2035. Dados importantes para a Região Africana da OMS, que regista cerca de 196 000 mortes maternas por ano, às quais se soma a morte de um milhão de bebés com menos de um mês. Actualmente, existem 143 associações de parteiras representando 124 países em todo o mundo, incluindo a Confederação das Associações Africanas de Parteiras, que foi constituída em 2013. As parteiras, que fazem parte integrante da medicina africana há séculos, são prestadoras de cuidados de primeira linha e a espinha dorsal dos cuidados de saúde materno-infantil no continente, apoiam as mulheres ao longo da gravidez e do parto, prestando cuidados pré-natais, perinatais e pós-natais, bem como serviços de planeamento familiar, e rastreios do cancro da mama e do colo do útero, assim como em situações de emergência, podem também realizar cuidados obstétricos básicos de emergência. Em relação a situação mundial da obstetrícia, a Confederação Internacional de Parteiras e o Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), estimam que são necessárias mais 900 000 parteiras no mundo. Esta escassez de pessoal obstétrico é particularmente grave em África, uma que segundo as estimativas, 75% dos cuidados essenciais de saúde materna e reprodutiva são prestados por parteiras, é por isso preocupante ver esse valor descer para apenas 41% na Região Africana da OMS. Uma das consequências, são as implicações para a meta dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável que visa reduzir o índice de mortalidade materna mundial para menos de 70 por 100 000 nados-vivos antes de 2030.


Dia Internacional da Cruz Vermelha

Dia Internacional da Cruz Vermelha Assinala-se esta quinta-feira [08.05.2025], o Dia Mundial da Cruz Vermelha, data que homenageia o nascimento de seu fundador, Henry Dunant, em 1828, na Suíça. Dunant foi um grande ícone do voluntariado mundial e recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1901. O conflito que incentivou Dunant a criar a instituição comunitária foi a Batalha de Solferino, na Itália, onde milhares de soldados foram feridos — evento que fez o filantropo abandonar a sua viagem de negócios para prestar atendimento às tropas. Esse foi o princípio de uma acção humanitária que logo se tornaria mundial. Formada pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), pela Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e por 189 Sociedades Nacionais, a Cruz Vermelha actua em guerras e emergências, como pandemias, inundações e terremotos. Embora tenha surgido para atender zonas de guerra, as acções da Cruz Vermelha acontecem em mais de 192 países, reunindo quase 15 milhões de voluntários que actuam em uma rede de assistência humanitária, protegem pessoas em condições de emergência, momentos de crise, desastres ou qualquer condição de vulnerabilidade. A data celebra o espírito humanitário e reconhecer os indivíduos que fazem a diferença nas comunidades. Em Angola, a Cruz Vermelha de Angola (CVA) foi fundada em 1978 e é reconhecida pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV). A mesma desempenha um papel vital na assistência humanitária em Angola, trabalhando em conjunto com a Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV). Ao participar na 34.ª Conferência Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, no Centro Internacional de Conferências de Genebra, Suiça, Angola viu destacada no evento, sob o tema “Navegar na incerteza – fortalecer a humanidade”, a necessidade de uma acção humanitária reforçada em resposta à imprevisibilidade dos acontecimentos mundiais e às crescentes necessidades humanitárias. O objectivo da Cruz Vermelha, é o de consciencializar a sociedade sobre a importância da ajuda humanitária, garantir a protecção dos seres humanos independentemente de sua crença, classe social, nacionalidade, ideologia, religião ou qualquer outro enquadramento social. Por isso, é considerada uma organização neutral.


Dia Internacional da Enfermagem

Dia Internacional da Enfermagem O Mundo celebra esta segunda-feira [12.05.2025], o Dia Internacional da Enfermagem, criado pelo Conselho Internacional dos Enfermeiros (CIE), data do aniversário de Florence Nightingale, considerada a fundadora da enfermagem moderna. Florence Nightingale nasceu a 12 de Maio de 1820 em Florença. Filha de pais ingleses, foi criada em Inglaterra onde teve uma educação aprimorada. As visitas aos doentes que fazia com a sua mãe foram cruciais para que decidisse iniciar um trabalho mais regular junto de aldeões doentes. Esta experiência orientou-a para a enfermagem, apesar da oposição da sua família. Inscreveu-se no curso de enfermagem das ordens católicas religiosas em Kaiserwerth, na Alemanha, tendo completado o curso em três meses. Durante a Guerra da Crimeia em 1853, conseguiu criar condições para os soldados feridos, ao efectuar rondas nocturnas com uma lâmpada para observar o estado dos pacientes. Fruto do seu trabalho, Florence, a “Dama da Lâmpada” foi condecorada pela Rainha Victória de Inglaterra, com a Cruz Vermelha Real, em 1883. Em Angola, o Dia Internacional do Enfermeiro, é um dia de reconhecimento e valorização da profissão, com a Ordem dos Enfermeiros de Angola (ORDENFA) a desempenhar um papel crucial na promoção da dignidade e do fortalecimento da enfermagem angolana. A ORDENFA tem promovido actividades como jornadas científicas e visitas a hospitais com o objectivo de sensibilizar para a importância da enfermagem e promover a valorização dos profissionais de saúde. Este ano, o Conselho Internacional de Enfermagem (CNE), sob o lema “Nossos Enfermeiros. Nosso Futuro. Cuidar do Enfermeiro fortalece as economias”, pretende homenegear as enfermeiras e enfermeiros considerados peças fundamentais na promoção da saúde e na prevenção de doenças, além de serem a espinha dorsal dos sistemas de saúde no mundo inteiro. Esses profissionais trabalham na linha da frente da prevenção de doenças, na promoção da saúde e na gestão em saúde.


Dia Internacional da Família

Dia Internacional da Família Assinala-se hoje, quarta-feira [15.05.2024], o Dia Internacional da Família, data instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Em 1994, deu-se a primeira celebração da efeméride com o objectivo de destacar a importância da família na construção de sociedades seguras, harmoniosas e devidamente estruturadas. Este dia visa destacar a importância da família na estrutura social e o seu relevo na base da educação infantil, reforçar a mensagem de união, amor, respeito e compreensão, aspectos necessários para um bom relacionamento de todos os elementos que compõem a família. A data chama também atenção da população para a importância da família como núcleo vital da sociedade e para seus direitos e responsabilidades, promovendo o conhecimento relacionado com as questões sociais, económicas e demográficas que a afectam. Em Angola, a data começou a ser comemorada desde a criação do Ministério da Família, em Setembro de 1997. O município do Soyo, na Província do Zaire acolhe hoje, a 26ª Sessão do Conselho Nacional da Família, um evento, que conta com a participação de académicos e cientistas sociais para abordar, dentre outros assuntos, as dinámicas sociais e antropológicas das famílias, prevenção e desafios. A importância da família se dá pelo facto de que ela é o núcleo no qual quase todos os seres humanos formam sua personalidade. É na família que as relações sociais se estabelecem para uma criança, e é a família que tradicionalmente fornece as condições para a formação de um ser humano.


Dia Internacional da Vida em União pela Paz

Dia Internacional da Vida em União pela Paz Celebra-se esta sexta-feira [16.05.2025], o Dia Internacional da Vida em União pela Paz, instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 8 de dezembro de 2017. Trata-se de uma data escolhido como símbolo da importância da coexistência e do diálogo intercultural e religioso, esforços considerados fundamentais para o desenvolvimento sustentável e para a paz duradoura. A efeméride foi comemorada pela primeira vez em 2018, marcando o início de um compromisso renovado com os ideais da paz em colaboração com a Organização não governamental AISA. No centro está a necessidade de mobilizar a comunidade internacional para a promoção da paz, tolerância, inclusão, compreensão e solidariedade, onde se pretende destacar a importância da reconciliação e da construção de uma sociedade pacífica e sustentável, a fim de construir um mundo sustentável de paz, solidariedade e harmonia. É um dia dedicado ao reforço dos ideais de paz, através da observação de 24 horas de não-violência e de cessar-fogo em todo para promover a paz, tolerância, inclusão, compreensão e solidariedade. Este ano, Angola fez-se representar na reunião ministerial sobre as operações de paz, organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a decorrer em Berlim, na Alemanha com o fito de abordar os parâmetros políticos e as adaptações necessárias para que as operações de manutenção da paz da ONU se tornem mais eficazes e eficientes, tendo em conta o novo contexto de segurança à nivel global. Torna-se um desafio para a humanidade reflectir sobre o preço cruel das guerras e suas consequências, como escolas destruídas, hospitais bombardeados, famílias destroçadas, refugiados à procura de melhores condições de vida. Neste sentido, a Organização das Nações Unidas tem como uma das missões fundamentais trabalhar pela paz, todos os dias, e em todas as partes do mundo, incentivando a reconciliação, o perdão e a compaixão entre indivíduos.


Dia de África

Celebra-se neste domingo [25.05.2025], o Dia de África, anteriormente designado por Dia da Liberdade de África e Dia da Libertação de África, que é comemorado anualmente pela União Africana, desde o dia 25 de Maio de 1963. O Primeiro Congresso dos Estados Africanos Independentes realizou-se em Acra, no Gana, a 15 de Abril de 1958, na altura convocado pelo Primeiro-Ministro do Gana Dr. Kwame Nkrumah, composto por representantes do Egipto, Etiópia, Gana, Libéria, Líbia, Marrocos, Sudão, Tunísia e a União Popular dos Camarões. A conferência apresentou o progresso dos movimentos de libertação no continente africano, simbolizando também a determinação dos povos da África para libertar-se do domínio e exploração estrangeiros. A Conferência apelou para a instituição de um Dia Africano da Liberdade, um dia que "marcasse, a cada ano, o progresso contínuo do movimento de libertação, e que simbolizasse a determinação dos povos de África, para libertar-se do domínio e exploração estrangeiros." Cinco anos após o Primeiro Congresso, a 25 de Maio de 1963, representantes de trinta países africanos reuniram-se em Adis Abeba, na Etiópia, tendo por anfitrião o Imperador Haile Selassie. Naquela época mais de dois terços do continente havia já obtido então a independência, sobretudo, dos Estados imperiais europeus. Neste encontro, a Organização da Unidade Africana foi fundada, com o objectivo inicial de incentivar a descolonização de Angola, Moçambique, África do Sul e Rodésia do Sul. A organização comprometeu-se a apoiar o trabalho realizado por combatentes da liberdade, e remover o acesso militar às nações coloniais. Ficou estabelecida uma carta de princípios que procurou melhorar os padrões de vida entre os estados-membros. Angola sempre desempenhou um papel crucial no no percurso e desafios do continente africano, destacando-se na diplomacia, resolução de conflitos e promoção de desenvolvimento regional. A 15 de Fevereiro do ano em curso, o Presidente de Angola, João Lourenço, assumiu, em Adis Abeba, a Presidência rotativa da União Africana (UA). Por ocasião da 62ª Comemoração do Dia de África, o Estadista angolano, João Lourenço, na sua qualidade de Presidente em Exercício da União Africana, endereçou uma mensagem aos lídimos filhos e filhas de África, por via da qual, lembra que “a visão relativa à construção de uma África capaz de controlar o seu próprio destino esteve sempre presente no pensamento dessas figuras históricas, que nos deixaram o legado em que se inscrevem as questões fundamentais da integração regional, da resolução pacífica de conflitos e da defesa dos interesses africanos na arena internacional, princípios que continuam a nortear a nossa acção colectiva no concerto das nações”. Prossegue, afirmando que “os esforços contínuos da União Africana para reforçar a governação democrática, promover o desenvolvimento económico sustentável e garantir a paz e a segurança em todo o continente, correspondem à materialização de ideais compartilhados por cada cidadão do nosso continente, o que nos obriga, a todos nós, principalmente os que temos a responsabilidade de conduzir os destinos de África, a empenharmo-nos a cada dia com todas nossas energias e o nosso saber, na edificação de uma África com valores, com realizações e conquistas, em que todos nos possamos rever”. Para o Presidente em exercício da União Africana “temos de acreditar e renovar a nossa fé num futuro africano assente na solidariedade, na paz e na cooperação entre os povos, mas também na construção de uma Organização continental com bases institucionais sólidas”.